No início deste mês começou a campanha Maio Amarelo, que tem como objetivo promover a conscientização no trânsito. Para a edição deste ano, o tema escolhido foi “No trânsito, o sentido é a vida”, que apela para o poder das crianças em influenciar o comportamento dos pais.

Ciente da nossa responsabilidade como empresa para orientar e incentivar sobre o trânsito seguro, convidamos duas pessoas que pedalam e que já passaram por situações de risco para mostrar a importância da educação no trânsito. Acompanhe.

Bruno Lazaretti tem 34 anos, é educador físico e atleta amador. Em 2018, durante um treino de bike na rodovia Magalhães Teixeira (SP), foi atropelado por um carro que invadiu o acostamento. “Não sei se foi distração, ou se ele estava no celular. Só sei que ele quase me matou e destruiu todos os meus equipamentos. Tive sorte, pois essa desatenção poderia ter me custado a vida”, relembra.

O período de recuperação foi longo, e hoje Bruno usa essa história para alertar as pessoas a não dirigir falando ao celular e a ter 100% de atenção na direção. “Celular, bebida e falta de atenção são armas potentes demais no trânsito”, enfatiza.

Quem também passou por uma situação de perigo foi o atleta amador, Ricardo Soares. Em dezembro de 2014, ele estava pilotando sua moto na rodovia Anhanguera, no sentido Americana-Campinas, quando dois erros resultaram em seu acidente. “Entrei no ‘corredor’ para sair do trânsito e o veículo trocou de faixa sem nenhuma sinalização. O choque foi inevitável, me causando nove dias de internação em um hospital”, conta.

Tanto para Bruno quanto Ricardo, ações educativas e leis mais rigorosas — para motoristas, ciclistas e pedestres — são essenciais para motivar a sociedade a adotar boas práticas para um trânsito mais seguro.

“Regras e leis severas seriam a melhor opção, assim como utilizar as redes sociais e os letreiros de rodovias para a conscientização de todos”, acredita Ricardo.

“Ações educativas são muito necessárias. Mas, antes disso, é preciso contar também com leis e penalizações mais rigorosas para as infrações. E isso não apenas para os motoristas, mas para ciclistas e pedestres que não respeitam um ‘pare’ ou que se arriscam em locais indevidos”, aponta Bruno, que também ressalta a importância do público e privado nesta questão. “O poder público precisa orientar e criar espaços na cidade para isso, com demarcações, por exemplo. Já empresas privadas, como fabricantes de bicicletas e equipamentos esportivos, também precisam fazer sua parte e orientar via publicidade. É tudo questão de costume; se você entende que aquele espaço é para as bikes e não os carros, vai aprender a respeitar”.

Justamente com o intuito de incentivar uma convivência harmônica e segura entre motoristas e ciclistas, a Pedalla busca estimular o uso correto das bicicletas elétricas por todas as cidades do Brasil, inclusive ressaltando a importância dos itens de segurança, como o capacete. Constantemente reforçamos em nosso blog e nas redes sociais informações sobre quais os principais cuidados a serem tomados ao sair com sua bicicleta elétrica pelos centros urbanos.

Com atitudes simples, é possível assegurar sua segurança durante a pedalada e, assim, aproveitar o passeio. Veja abaixo alguns destes cuidados:

• Não pedalar na contramão e seguir o fluxo do trânsito;
• Utilizar farol forte e luzes que lhe destaquem durante a noite;
• Utilizar equipamentos de segurança; o capacete é indispensável;
• Sinalizar com gestos as intenções de manobras;
• Manter-se hidratado antes, durante e depois da pedalada;
• Evitar usar fones de ouvido. Eles podem bloquear sons que você precisa ouvir para pedalar defensivamente.

Optar por um trânsito mais seguro é uma escolha de cada um. E você, claro, vai fazer a sua parte, certo?