A Guarda Municipal (GM) de Campinas recebeu nesta segunda-feira (29) seis bicicletas elétricas para o patrulhamento realizado no entorno da Lagoa do Taquaral. Inicialmente trata-se apenas de um teste no período de 90 dias, resultado de uma
parceria entre a marca e-bikes (bicicletas elétricas) e as secretarias de Segurança Pública e Esportes da cidade. Atualmente, a GM de Campinas utiliza 15 bicicletas no patrulhamento da cidade: no parque e arredores da Lagoa do Taquaral, na trilha do bonde, que fica no Distrito de Joaquim Egídio e em eventos, quando é necessário.
Mas só os guardas que atuam no entorno da lagoa receberam as novas bikes elétricas. Por turno, serão usadas três bicicletas. O objetivo é auxiliá-los a percorrerem uma área maior em um tempo menor. Além disso, segundo a Prefeitura, há uma diminuição do cansaço físico em relação às bicicletas convencionais. As bicicletas são do modelo Rodda, com o motor 250w, que atinge a velocidade máxima de 25 km/h. A bateria tem a duração de até 60 km e seu carregamento é feito via tomada simples, com o tempo de recarga entre três e cinco horas.
Os usuários receberam treinamento sobre o funcionamento, na manhã de ontem, onde estiveram presentes o comandante da GM, Márcio Frizarin, o diretor-geral da Empresa Brasileira de Mobilidade Sustentável (EBMS), José Eugênio Pinheiro, o delegado da 1ª Delegacia Seccional de Campinas, José Rolim Neto, entre outras autoridades e guardas municipais. O secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, disse que o resultado será avaliado para definição se as bicicletas serão compradas. “É importante destacar que o trabalho é do homem, capacitado para realizar o serviço. Nesse caso, o trabalho está aliado com a tecnologia.”
Os GMs que estavam no turno desta segunda-feira, informaram que as bikes mostraram um excelente apoio, aliviando o esforço extremo durante os percursos, principalmente nas subidas. O guarda Vanderlei Ribeiro de Macedo, de 48 anos, informou que a equipe utilizou as bikes por pouco tempo e ainda não consegue ter uma posição concreta sobre o desempenho. “Nós andamos em três tipos de terrenos por aqui: o liso, asfaltado e o acidentado, que são as vias internas do parque, que por serem de terra, acabam apresentando alguns buracos. Ainda não passamos por todas as superfícies, mas por hora aprovamos a mudança”.