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Fat Bike: uma bicicleta para todo tipo de terreno

Foi com a união de dois aros que surgiu a fat bike, dentro da prática de mountain bike, onde os ciclistas já tinham conseguido modelos de MTB e Road mais rápidas, faltava então, explorar outros terrenos com superfícies dos mais diversos tipos em cima de uma bike.

Por volta da década de 80 o mountain bike ganhou muitos adeptos e a busca por aventura aguçou a imaginação dos ciclistas para que pudessem criar novos modelos de bicicletas (que existem até hoje!). A proposta da fat bike foi pensada para que ela pudesse andar em terremos difíceis, como neve e areias do deserto. Os pneus mais largos permitem uma tração maior devido a área de contato com o solo ao ciclista.

O conceito dos aros largos foi melhorando e logo as duas paredes internas foram removidas para receber um único pneu com maior área, que podia ser usado com baixa pressão. Mas foi vencendo dunas de areia e outras dificuldades no Novo México que o ciclista Ray Molina, criou aros com 82mm de largura, chamado de aros Remolino.

No ano 2000, Mike Curiak venceu uma competição no Colorado, uma das mais importantes conquistas de uma fat bike, foram mil quilômetros em 15 dias. Mas, até 2005, os itens característicos de uma fat eram difíceis de encontrar, forçando os ciclistas a adaptarem suas bikes em oficinas especializadas. Nesse ano, porém, surge a Surly Pugsley a primeira fat bike completa de fábrica.  E foi só em 2007, que o modelo se modernizou e ganhou uma versão com quadro em alumínio, pela Fatback, tornando a bike mais leve e com mais flutuação.

Todas essas inovações aconteceram nos Estados Unidos, os ciclistas brasileiros que quiseram desfrutar desse tipo de bicicleta, precisariam importar ou esperar até 2016 para adquirir uma versão nacional.

Spectro: a Fat Bike da Pedalla

Acompanhando as tendências mundiais no setor ciclístico, a Pedalla aposta na Spectro para ser o destaque da categoria.  O engenheiro da marca, Raphael Quevedo, revela que o maior desafio foi desenvolver um quadro que suportasse os pneus mais largos, suspensão que harmonizasse com a largura dos pneus, aliando um design junto com amortecimento para ajudar nas experiências do dia a dia com a segurança e conforto.

  

Design do Quadro

O quadro, disponível nas cores laranja, preta e laranja e preta e azul, possui duas opções de tamanho: 17 e 19 polegadas, ideais para ciclistas entre 1,55 e 1,90m de altura.

E embora pareça muito robusta, a Spectro conta com 27kg que, com a ajuda do motor elétrico, vão parecer bem menos.

Bateria

Sua bateria está integrada ao quadro, uma evolução da versão anterior que dá um design mais arrojado e confere mais suavidade às linhas do quadro.

Com a bateria de lítio, o mais leve dos metais usados em baterias, a e-bike ganhou mais leveza e facilidade no momento da pedalada. A bateria é de 11, 6Ah que ajuda bastante na autonomia. O seu carregamento total leva de 3 a 5 horas, e garante até 60 km por carga.

Painel

A potência da bike elétrica pode  ser ajustada em cinco níveis. Basta o ciclista utilizar os botões do painel acoplado ao guidão. É nele que o usuário irá acessar as funções de velocidade, hodômetro parcial e final e controlar o nível de assistência.

Suspensão

Apesar do visual robusto, o modelo foi projetado para uso urbano, ou seja, adequado para o asfalto das cidades. Na nova versão, ela chegou equipada com uma suspensão RST Mozo Fatman 135mm, item essencial para encarar vias não pavimentadas, areias de praia e trajetos acidentados dos centros urbanos.

A fat bike possui um motor traseiro de 350W capaz de impulsionar o ciclista a uma velocidade máxima de 25 km/h, que é justamente o limite permitido nas ciclovias brasileiras. Para garantir a melhor performance nos diversos tipos de terreno, a Spectro 2019 tem freios a disco mecânico e câmbio TX50 de 7 velocidades, ambos da Shimano.

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