Até 2025, cerca de 6,8 milhões de unidades devem circular pelo globo

Entre os 90 mil carros que passam em ao menos por um trecho dos 18 quarteirões da Avenida Paulista, tem circulado um número cada vez mais crescente de bikes. No Rio de Janeiro, cidade praiana, elas também já fazem parte do lifestyle carioca. Seja pelos benefícios para a saúde ou como alternativa de fuga do trânsito caótico, as magrelas não só ganharam mais adeptos, como também evoluíram.

Agora motorizadas, as e-bikes, ou bicicletas elétricas, são cada vez mais comuns entre os brasileiros. Por meio de um display no guidão, o ciclista aciona o sistema e, a partir da primeira pedalada, o motor elétrico entra em funcionamento e assim continuará enquanto os pedais estiverem em movimento.

O que hoje tem se tornado realidade no Brasil, faz parte de um movimento mundial. Países como a China, o Japão e os Estados Unidos já utilizam as e-bikes como meio de transporte no seu dia a dia. Segundo um relatório da consultoria Navigant Research, excluindo os números da China, espera-se para o mercado global de e-bikes um crescimento significativo, saindo dos atuais 3,3 milhões de unidades para aproximadamente 6,8 milhões até 2025, com grande parte do crescimento vindo da Europa Ocidental e de mercados como o Japão e Vietnã.

Esta popularidade muito se deve às próprias características da e-bike: são mais acessíveis do que um automóvel, menores e fáceis de estacionar. Além disso, por pouco se diferenciarem das bicicletas comuns, as elétricas não causam uma grande mudança de costume para o consumidor.

No caso do Brasil, o avanço da estrutura cicloviária tem servido como incentivo para o uso das bicicletas. Assim, na medida em que as magrelas convencionais deixaram de ser vistas como veículos da classe média para serem encaradas como alternativa para a mobilidade urbana em médias e grandes cidades, a própria evolução para as e-bikes passa a ser natural.

Em países como Portugal, por exemplo, as e-bikes passaram a ser utilizadas pelos Correios como uma aposta ecológica, além de servirem como estratégicas no que se refere ao aumento da eficiência na distribuição das correspondências.

Práticas, eficientes e sustentáveis, as bicicletas elétricas deixaram de ser protótipos para se transformarem em um mercado promissor: até 2025, como aponta a Navigant Research, as e-bikes poderão gerar uma receita anual de US$ 24,3 bilhões.

Agora que você sabe que o mundo já descobriu as e-bikes como um meio de locomoção, que tal incluir essa experiência no seu dia a dia?