As bicicletas elétricas tem se popularizado nos últimos anos, sua facilidade e os inúmeros benefícios fizeram a magrela elétrica cair no gosto do brasileiro. De acordo com a pesquisa realizada pela Aliança Bikes, até agosto de 2019, foram vendidas 30% de bicicletas elétricas no país, se comparado ao ano anterior, o aumento foi de 10%.
Mas, se por um lado, há um incentivo do poder público para o uso das bicicletas por meio de ciclovias e ciclofaixas, por outro, a tributação ainda é algo que dificulta a popularização das bikes elétricas. Uma vez que, se comparado as bikes comuns, as elétricas pagam 25% mais no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), tornando a e-bike um produto ainda pouco acessível.
Apesar de pequeno, o aumento de vendas de bicicletas elétricas é progressivo e a expectativa é que até 2022 represente 6,6% do total do mercado de duas rodas, hoje este número é de 0,35%.
Locomoção por e-bike já é uma realidade
Nos países em que o uso das bicicletas elétricas foi incentivado e popularizado, e este produto consolidou-se bem essencial à população analisada, observaram-se vários benefícios e consequências capazes de tornar o ciclismo mais acessível:
- Outros modos de transporte: O ciclismo, além de facilitar o transporte, pode ser uma solução para quem precisa se deslocar até estações de outros modos de transporte, especialmente coletivos. Adicionalmente, a bicicleta elétrica pode facilitar essa locomoção, porque permite a inclusão no ciclismo de grupos que não o praticavam anteriormente devido à sua condição física (como idosos, pessoas com paralisia parcial, entre outros), ou mesmo devido à falta de conveniência percebida – por exemplo, pessoas que não desejam transpirar muito durante o percurso até o trabalho.
- Mobilidade equitativa: De maneira geral, as bicicletas elétricas permitem que distâncias mais longas sejam realizadas com menor nível de esforço em comparação com as bicicletas convencionais. Ao facilitar o deslocamento de distâncias mais longas, faz com que seja um produto mais inclusivo frente à realidade de adensamento e da forma urbana, sendo assim uma solução de mobilidade equitativa.
- Sustentabilidade: Por reduzir o número de carros nas ruas, as bicicletas elétricas apresentam inúmeros benefícios para promover a mobilidade sustentável e alcançar os objetivos de transporte, além de melhorar os níveis de poluição da cidade mediante a redução de emissões de CO2 e de ruídos urbanos, com reflexos claros na saúde da população – usuária ou não das bicicletas.
- Complementaridade ao carro: As bicicletas elétricas apresentam uma alternativa a viagens curtas e médias de carro. Bicicletas convencionais são mais rápidas que carros para distâncias de até 5 km. Com as bicicletas elétricas, esse raio é ampliado para 10 km e, mesmo para distâncias maiores de até 20 km, a diferença de velocidade com o carro (elétrico ou movido a combustível) é marginal, mas com custos mais de 60 vezes menores.
- Tráfego intenso: Na América Latina, um dos principais incentivos para usar bicicletas elétricas é o tráfego intenso. Na cidade de São Paulo, aqueles que usam bicicletas economizam até 90 minutos por semana antes perdidos no trânsito. Estudos demonstram que as pessoas que utilizaram bicicletas elétricas passaram a fazer 64% mais viagens que o grupo que usava bicicletas convencionais.
Apostar nas bicicletas elétricas é dar alternativas sustentáveis para o transporte individual, pensando em grandes centros, além do papel fundamental no alcance de objetivos atuais de mobilidade urbana que priorizem segurança, sustentabilidade e saudabilidade, em complementação aos outros meios de transporte já existentes e consolidados no mercado brasileiro.
A Pedalla
A Pedala acredita no mercado de mobilidade sustentável e desde 2017, conta com o maior portfólio de bicicletas elétricas do mercado, sendo a e-bike de entrada, a Gioia, a que tem o menor custo x benefício do Brasil.
A expectativa é que com a equiparação tributária às bicicletas convencionais, mais pessoas possam ter acesso aos produtos. Pois, de acordo com a análise apresentada pela Aliança Bikes, essa é uma tendência mundial e só nos Estados Unidos, nos últimos 12 meses, a diminuição da carga tributária aumentou as vendas de bicicletas elétricas em 112%.
Fonte: Pesquisa Aliança Bike 2019
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